quarta-feira, 29 de julho de 2009

A morte do autor ou reescrevendo o poema

Ontem tive uma surpresa aterradora: um antigo poema, daquele que você só assume mediante teste de DNA, apesar de sabê-lo seu filho, retornou para assombrar-me. Explico: não sou poeta, apenas escrevo versos de vez em quando, não me dando ao trabalho sequer de guardá-los, na maior parte das vezes. Ontem, navegando errante pelo cyberspace, descobri que um poema meu foi musicado por Jaguaraci (acho que ele foi um colega de Faculdade) e postado no Youtube. A melodia é doce, é bonita, a letra é quase inaudível pela qualidade da captação do som, mas eu fiquei terrificado com tudo aquilo que aprendera teoricamente com Roland Barthes ao ver-me morto-vivo, autor-ator, des-conhecido, nas dedilhadas que agora ganham o mundo, reescrevendo o poema pelo seu verso.

Ah! Segue o link para matar a curiosidade: http://www.youtube.com/watch?v=JuWKofWC36Q&feature=channel_page

Um comentário:

aeronauta disse...

Menino, que coisa boa essa! Parabéns!! (Gostaria depois de conhecer a letra, não consegui ouvir!)