O rio não é o fio
Que corre (n)o leito.
O rio é também o ar liquefeito
em chuva oblíqua,
obtusa
ou ainda a lágrima
que inunda o peito.
Quando desertam as águas do rio,
nem o deserto hostil
escapa ao seu efeito:
as águas vazam a fenda da terra
e nelas repousa calmo,
rarefeito,
o segredo de todas as eras.
Ora iê iê ô!
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3 comentários:
Touché!
Lindo!
Unissono: No louvor sensual a Oxum todo corpo vibra em um. Parabéns poeta, por lançar este belo barquinho no rio do devir!
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